De volta ao mundo do crime com a quarta temporada de ‘Investigação Criminal – Los Angeles’, na Fox, a atriz explica a evolução que sente na série e revela que a diversidade no elenco foi fulcral na identificação do público. Aos 29 anos, Daniela Ruah não se sente cansada da sua Kensi Blye e acredita na qualidade da série, que continua a bater recordes de audiência nos EUA.
D de determinação. D de dedicação. D de Daniela.
A atriz portuguesa mais conhecida no mundo está de regresso ao pequeno ecrã português, com a quarta temporada de Investigação Criminal – Los Angeles, em exibição na Fox às quintas-feiras à noite. E desta vez, garante Daniela Ruah, Kensi Blye e os restantes agentes criminais estão de volta com a melhor temporada de todas. “É absolutamente maravilhoso estar de volta à série. Existe uma herança na qualidade do argumento e da direção, bem como na química entre os atores. Nota-se uma evolução, esta temporada vai ser mais divertida, mais cómica. A parte dramática torna-se ainda mais dramática e as cenas de ação são ainda maiores”, conta a jovem de 29 anos em declarações à NTV em exclusivo para Portugal.Ao lado de LL Cool J, Chris O’Donnell ou Eric C. Olsen, entre outros, naquele que é um dos formatos mais vistos da televisão norte-americana, exibido na CBS, Daniela Ruah explica que um dos segredos do sucesso de Investigação Criminal – Los Angeles está na diversidade de atores e nas personagens da série, o que potencia a identificação de um maior leque de espectadores. “Acredito que o esforço de criar diferentes dinâmicas entre as personagens tem sido, sem dúvida, um fortalecimento para a série porque não foi preciso forçar nada. E todas as personagens em Investigação Criminal são tão diferentes… Mesmo olhando para a equipa de atores, formamos um grupo único e muito improvável. Quem é que alguma vez imaginaria Chris O’Donnell, LL Cool J ou Linda Hunt na mesma equipa?”, questiona Ruah. “É mesmo daquelas situações que não imaginamos. Por isso, acho que é fácil para o público, em casa, sentir-se conectado com cada uma das personagens. Existe sempre algum de nós com quem se identificar e essa é, sem dúvida, uma das causas mais importantes para os espectadores gostarem da série e manterem-se ligados”, acrescenta a atriz, três anos e meio depois de Investigação Criminal – Los Angeles se ter estreado na televisão como spin off da série NCIS – Investigação CriminaI.
E exemplifica com o caso de Chris O’Donnell e LL Cool J, as duas maiores estrelas da série em termos de popularidade: tão diferentes e tão iguais, segundo explica a atriz. “À primeira vista, pode pensar-se que eles têm pouco em comum em termos de vidas passadas e educação. Mas estão os dois casados há muito tempo, os dois têm muitos filhos [O’Donnell tem cinco e LL quatro] e conseguem identificar-se através desse lado familiar. Riem-se muito e adoram o que fazem. Olhando para as gravações brutas da série, estão sempre a rir juntos, dá para perceber que aquilo é 100% genuíno”, revela Daniela Ruah.
Nesta quarta temporada, que conta com a participação da sua mãe, Catarina Korn Broder, num dos episódios, o final já está decidido, mas o criador da série, Shane Brennan, tem mantido sigilo com os atores, curiosos para saberem como vai terminar a atual edição. “Shane escreve sempre o primeiro e o último episódio de cada temporada ao mesmo tempo. Quando começámos a gravar a terceira, lembro-me de ele dizer que sabia como iria terminar. E nós começámos logo a perguntar: ‘Como, como?’ Ele apenas respondeu: ‘Hummm'”, conta a atriz, que já foi nomeada para o prémio de Melhor Atriz em Série de Ação nos populares Teen Choice Awards, em 2010, ano em que venceu, na SIC, o Globo de Ouro na categoria de Revelação.
Daniela explica que atualmente existe uma maior liberdade criativa na equipa que não existia no início. “Na série já não há realizador que nos diga “não faças isso por causa disto ou daquilo. Ou alguém dá uma instrução, diz “faz isto”, e eu já digo “não faço porque isso não é a minha personagem”. Se há alguém que me dá uma direção e eu não me sinto 100% confortável, em vez de ficar de boca calada, já discuto um bocadinho ou quero saber o porquê daquela decisão”, conta.
A interpretar a mesma agente criminal desde 2009, a jovem diz que não existe espaço para a rotina nem para se sentir cansada. “Não é cansativo. Aí cabe aos escritores darem-nos coisas novas. Além disso, também não nos cansamos de ser nós próprios. Bem… se calhar as mulheres odeiam-se uma vez por mês, mas isso é o normal”, ri-se Daniela. “Somos sete personagens fixas, o que faz que a atenção do enredo se vá dividindo por casa uma. Muito pelo contrário, queremos saber sempre mais em relação à história. É como na vida real, não sabemos o que vem a seguir e por isso é divertido”, afirma.
Fonte: NotíciasTV
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