Welcome to the first unofficial Portuguese/English fan-site for the portuguese-american actress Daniela Ruah. She starred for 14 years in the worldwide famous CBS tv show NCIS: Los Angeles. We have no affiliation nor do we represent Daniela in any way. This is just a work of a fan. ENJOY!
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DanielaRuahFans Celebrating 14 Years Online


A atriz Daniela Ruah foi considerada uma das personalidades que suscitam mais empatia nos portugueses (5ª posição), num estudo realizado pela Marktest. Para além disso, foi também considerada a atriz que os portugueses mais gostam.
Muitos parabéns, Daniela! Mereces!

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Actress Daniela Ruah was considered one of the most empathetic celebrities in Portugal (5th position), according to a study conducted by Marktest. Not only that, but she was also considered the actress that the Portuguese people like the most.
Congratulations, Daniela! You deserve this!

A Marktest questionou 1200 portugueses, entre 22 de Fevereiro e 9 de Março deste ano, e pediu-lhes que escolhessem as figuras públicas com quem mais se identificam. Entre as 60 personalidades sugeridas, os inquiridos tinham de seleccionar, numa escala de um (“não se identifica”) a dez (“identifica-se muito”), o índice de empatia. O apresentador de Isto é Gozar com Quem Trabalha lidera a lista com um valor médio de 6,60, seguido de Vasco Palmeirim com 6,51 e Cristiano Ronaldo a somar 6,46 pontos. O quarto lugar é ocupado por César Mourão, com 6,37, com o Top 5 a fechar com a actriz Daniela Ruah e o piloto de motociclismo Miguel Oliveira, ambos com 6,28 pontos.

FONTE: Público

O Espalha-Factos visitou as gravações do telefilme de comédia Os Vivos, O Morto e o Peixe Frito, inspirado no livro de Ondjaki. O próximo telefilme da RTP1, realizado por uma mulher e protagonizado por atores africanos é um exemplo de mudança.

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Magazine & Newspapers Scans > 2021 > Espalha-Factos – Julho 2021

Gravado no centro de Torres Vedras, em plena harmonia com os torreenses, este é um dos 10 telefilmes – filmes produzidos para estrear na televisão – do projeto Contado por Mulheres, todos a serem gravados fora de Lisboa.

“Este projeto é inovador: tem um conjunto de realizadoras, é realizado pelo país inteiro, e tem um risco, calculado, mas que é trazer novos nomes para a realização. Metade dos telefilmes são realizados por pessoas que nunca realizaram”, afirma José Fragoso, diretor de programas da RTP.

Para Daniela Ruah, esta não foi a sua estreia absoluta na realização. De Hollywood para Torres Vedras, – depois de realizar pela primeira vez um episódio da série NCIS – voltou a inverter os “papéis”: “Nos Estados Unidos fazemos até 45 minutos por episódio (no NCIS). Aqui tenho até 60 minutos, portanto vou aumentando devagarinho. Se calhar o próximo projeto já é 90 minutos, vamos ver.“ (risos)

Num meio onde é difícil dar os primeiros passos, Daniela Ruah confessa que teve uma oportunidade única: “Quando comecei a pensar em realizar nos Estados Unidos, foi um bocado por empurrão de vários amigos – sendo o Diogo Morgado um deles. Começámos a falar em fazer qualquer coisa além da representação e com os recentes movimentos do empoderamento feminino, há espaço para conseguirmos dar esse passo sem termos pessoas a dar-nos para trás. Para agarrar esta oportunidade, tinha que ser agora. Mesmo no meio televisivo dos Estados Unidos, é muito difícil começarmos a realizar televisão, ou seja, se eu não começasse agora na minha série, seria muito difícil começar a realizar noutra série sem me conhecerem, sem ter algum currículo“, explica.

“Tal como em Portugal, acho que em todo o lado os produtores gostam de trabalhar com quem conhecem e com quem confiam. E lá está, a Pandora da Cunha Telles – produtora dos telefilmes – e a Ukbar Filmes tiveram a ideia deste projeto criado por mulheres precisamente para dar oportunidade a mulheres, neste caso, de se inserirem neste meio, no sentido em que, caso contrário, não teriam tido oportunidade de o fazer. Todas nós somos atrizes, viemos do meio da publicidade, temos uma bailarina, etc. Temos uma panóplia de experiências aqui que podem dar muita informação à parte de contar uma história.“, relata.

Sendo este telefilme inspirado num livro de um escritor angolano, sobre a cultura africana e representado por atores africanos, é legítimo questionar a razão deste não ser também realizado por alguém das mesmas origens.

Igor Regalla, no entanto, faz questão de sublinhar que, neste caso, “está tudo certíssimo”: “A Daniela não perde nada nesse sentido, porque ela também é emigrante. Ela também está num país que não é o dela e eu acho que isso faz com que a postura dela seja super aberta. Nunca me disse não a uma ideia e, do que eu vi, isso não acontece, pelo contrário. Não só não deixa ninguém para trás como nos eleva: nós fazemos cenas simples e de repente vai a realizadora – que também é atriz e nota-se essa sensibilidade – e melhora tudo. Chega com propostas muito específicas e sabe muito bem o que é que quer, mas não é por isso que chega e é uma ditadora, de todo. Desde o início que ela nos pede para lhe darmos a nossa sabedoria e a nossa cultura, e tem sido este casamento constantemente. Por isso é que não há alegria maior, está tudo certíssimo.”

Sobre a mesma questão, Daniela Ruah confessa que quando lhe ofereceram este projeto especificamente, teve de pensar para si própria qual o motivo dessa escolha e o que é que poderia trazer a um projeto como este: “É isso mesmo que o Igor disse. Eu posso não saber o que é ser africana em Portugal, mas sei o que é ser imigrante de Portugal. Tenho uma noção muito grande do que é ser emigrante, e sei o que é ser o outro, porque no meio masculino eu sou a outra, como mulher, num país católico, eu sou judia (…). De qualquer forma, eu tenho aqui uma enciclopédia de pessoas que nasceram em África e vieram para cá, ou outros atores que já nasceram cá e nem sequer têm sotaque a falar português. Basta perguntar como é que foi a sua experiência: «Olha, nesta situação que expressão é que tu usarias aqui que não está no guião? Dirias assim ou assado? Então bora, usa isso!» Estive a ver entrevistas com realizadores estabelecidos, como Tarantino, e daqueles que eu gosto muito não há um que não diga que a colaboração não é o mais importante. Não vale a pena trabalharmos numa ilha nesta indústria, porque não funciona.”

A atriz e realizadora acrescentou também que a realização a tranquiliza sobre o futuro: “O meu marido há uns anos fez-me uma pergunta e eu não tinha resposta, e isso preocupava-me, que era «se não estivesses a fazer isto, a representar, se isto não te tivesse corrido bem, e de repente ficasses sem trabalho, o que é que tu farias, que te fizesse feliz?”» Eu não tinha resposta, porque sempre trabalhei. Mas essa pergunta é muito real e pode acontecer a qualquer atriz, por qualquer motivo. Ficar sem trabalho durante 5 anos, 10 anos… já aconteceu a muita gente que era muito boa e popular e trabalhava muito e de repente, desaparecem. Agora já tenho resposta: realizar. Nunca pensei encontrar uma paixão igual à representação aos 37 anos. É uma coisa interessante. Encontrei uma parte de mim que não sabia que existia e isso faz-me feliz. Mesmo sem trabalho como atriz, posso produzir o meu próprio filme, posso criar, não preciso de esperar pelo trabalho.”

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Daniela Ruah foi a realizadora de um telefilme para a RTP – “Os vivos, o morto e o peixe frito” -, que conta a história inspirada no livro do escritor angolano Ondjaki.

A estreia está marcada para o final do ano.

Texto: Telma Santos
Fotos: Tito Calado

(artigo originalmente publicado na edição nº 1788 da TV 7 Dias)

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Magazine & Newspapers Scans > 2021 > TV 7 Dias – 19062021

“Custa muito”: Daniela Ruah viveu meses de aperto com pai a recuperar de AVC

A COVID-19 dificultou a vida de Daniela Ruah, que esteve afastada da família durante quase dois anos. Mas recentemente regressou a Portugal para realizar o telefilme da RTP1 “Os Vivos, o Morto e o Peixe Frito”.

Daniela Ruah esteve em Portugal pela última vez em novembro de 2019. A pandemia trocou-lhe as voltas e fez com que a saudade lhe explodisse no peito. Foram meses de aperto e com um travo amargo. No entanto, o tão ansiado reencontro com os seus finalmente aconteceu. A atriz não escondeu a emoção que sentiu.

“Não vinha desde 2019 e custa muito. Os meus pais também não puderam ir. Fiz ‘A Espia’. Voltei quando o meu pai teve um AVC, em 2019, logo no princípio da rodagem de ‘A Espia’. Entretanto, passou por aquilo que se passa com um AVC. Voltei em novembro desse ano, para estar com ele durante a sua recuperação, e só voltei agora, mas já estive com ele e já lhe dei beijinhos e abracinhos”, conta à TV 7 Dias, reforçando o sabor de voltar a casa.

“O sabor da comida, o sabor dos beijinhos dos meus pais, o cheiro da casa deles, ver os meus filhos, que há dois anos só falavam com os meus pais por facetime, a correr para lhes dar um abraço e não estranharem, apesar de não os verem há dois anos, não há nenhuma estranheza, antes pelo contrário, poder ver isso traz-me imensa felicidade”, diz.

De férias em Portugal, em família, a sua passagem por solo luso não foi apenas em lazer. Daniela Ruah estreou-se como realizadora na ficção nacional, no telefilme da RTP1 “Os Vivos, o Morto e o Peixe Frito”, da saga “Contado por Mulheres”. E foi no centro histórico de Torres Vedras, por onde andou a rodar esta produção, que decorreu a conversa com a atriz, que antes de regressar ao trabalho, nos Estados Unidos, irá aproveitar a sua estada por cá na companhia dos pais, do marido, David Olsen, e dos dois filhos, Sierra e River.

“Acabei as gravações lá [N.R.: Nos Estados Unidos, onde gravou a 12.ª temporada de ‘NCIS: Los Angeles’], enfiei-me num avião e vim para cá começar a preparar o filme. Só sei que começo a gravar dia 15 de julho, portanto, ainda vou ficar cá mais umas semaninhas. Tenho cá os meus filhos. Estão naquela idade escolar que já não convém faltar e tirá-los da escola mais cedo, e ficaram com o pai nos Estados Unidos. Mas já estão cá e agora vou aproveitá-los aqui com os meus pais.”

Porém, este não é o seu primeiro papel como realizadora. Na série “NCIS: Los Angeles”, na qual dá vida à agente Kensi, Daniela Ruah teve recentemente a sua primeira experiência nesta área: “Aprendi muita coisa. Aliás, comecei a aprender muita coisa já como atriz, porque, quando pensei em realizar nos Estados Unidos, tive um miniempurrão de vários amigos. O Diogo Morgado foi um deles, quando gravámos ‘A Espia’. Agora, com os movimentos de empoderamento feminino, há espaço para darmos esse passo, sem termos pessoas a dar-nos para trás, no fundo. Para agarrar esta oportunidade, tinha de ser agora”, tece.

E reitera: “Quando decidi sugerir realizar nos Estados Unidos, pensei em tirar um curso, mas uma das realizadoras que trabalham connosco disse-me: ‘Tu vives dentro de uma escola de cinema, senta-te com o editor, senta-te com os câmaras, com as equipas, vê o que eles fazem e o que é importante’.”

Sobre o telefilme “Os Vivos, o Morto e o Peixe Frito”, cujas gravações terminaram no final da última semana, a artista sublinha: “Tive oportunidade de criar as coisas do zero. Aqui, por exemplo, a cultura africana usa muitos padrões na roupa, há cores vivas, e isso não podia chocar com o décor, que não pode ter muitos padrões”, explica, frisando como se sentiu por realizar um filme africano escrito pelo angolano Ondjaki.

“Posso não saber o que é ser uma africana em Portugal, mas sei o que é ser emigrante cá, em Londres e nos Estados Unidos. Nasci lá, cheguei a Portugal com seis anos e voltei para os Estados Unidos com 23, como emigrante, a habituar-me às pistolas e políticas malucas. Tenho noção do que é ser o outro, porque no meio masculino eu sou a outra, como mulher, num país católico eu sou judia, eu sou diferente da cultura. Mas posso inserir-me e assimilá-la. Isto dá-me uma forma de ver e viver a minha vida de uma forma um bocadinho diferente. Eu é que tenho de me adaptar ao sítio onde estou, mas não é por isso que perco a minha identidade.”

E foi pela diferença que este projeto “muito especial” a conquistou. “Isto é um telefilme, é mais curto, mas isso é bom. Nos Estados Unidos, fazemos 42 minutos de episódio. Aqui tenho até 60 minutos. Vou aumentando devagarinho. Se calhar, no próximo projeto, já são 90 minutos”, afirma.

Daniela Ruah confidencia que pretende conciliar a representação com a realização. “É um passo lateral e vou ter sempre um pé em cada uma destas profissões. Na representação de certeza, na parte da realização espero continuar a ter um pé nesta área”, conta, lembrando uma conversa que teve com o marido há uns anos. “O meu marido perguntou-me: ‘Se não estivesses a representar, o que te faria feliz?’. Eu não soube responder. Agora já tenho a resposta: vou realizar.”

Prestes a iniciar a rodagem da 13.ª temporada da série na qual dá vida a Kensi Blye, Daniela Ruah afirma que a pandemia não afetou o trabalho desta produção. “Quando fecharam tudo, só ficou por gravar o último episódio. Quando voltámos a trabalhar nesta 12.ª temporada, já estava tudo estruturalmente no sítio para fazer a coisa mais segura possível. Fizemos testes PCR todos os dias e dividiam o elenco em núcleos.”

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