Welcome to the first unofficial Portuguese/English fan-site for the portuguese-american actress Daniela Ruah. She starred for 14 years in the worldwide famous CBS tv show NCIS: Los Angeles. We have no affiliation nor do we represent Daniela in any way. This is just a work of a fan. ENJOY!
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DanielaRuahFans Celebrating 14 Years Online


Mais uma grande entrevista VOGUE Portugal pela jornalista Irina Chitas 😉
Leiam a entrevista na íntegra, aqui.

Sejamos sinceros: se há motivos para sentirmos orgulho nacional, Daniela Ruah é um deles.

Daniela Ruah é uma mulher forte. Daniela Ruah é uma mulher simples. Daniela Ruah é uma mulher poderosa. E Daniela Ruah não tem medo de o mostrar, de o dizer, de o defender. Defender-se a ela, defender todas as outras mulheres. Acredita na igualdade e não se acanha de falar sobre isso, acredita na família e não o esconde, acredita nos valores e não tem pudor em ensiná-los pelo exemplo. Daniela Ruah pode não viver cá, mas é exatamente como as portuguesas de gema: pão pão, queijo, queijo, o que vemos é o que temos. E é tão refrescante saber que a honestidade resiste a tudo.

O que é que queria ser quando fosse grande?

(risos) Estava indecisa entre ser bailarina e atriz. Mas sabia que queria estar em cima de um palco. É aquela história habitual do “ai sempre soube que quis ser”, mas é verdade. Sempre soube, os meus pais perceberam desde cedo que tinha aptitude para a parte da representação e para o show off, e foram alimentando essa vontade minha. Desde pequenina que gostava de estar no palco e não tinha vergonha e até me sentia maior e bem estando à frente de um público. E acabei por seguir mesmo.


Daniela Ruah © Branislav Simoncik

Quando foi para os Estados Unidos, os primeiros tempos foram árduos?

Os primeiros tempos foram difíceis por várias razões. A primeira foi por estar num ambiente que não era o meu. Apesar de ter nascido nos Estados Unidos, eu não cresci nos Estados Unidos e, logo, é uma cultura, uma política, uma gastronomia, tudo diferente daquilo que eu conhecia. E, depois, é preciso ter mais cuidado. Não digo que as ruas sejam perigosas, mas não é a nossa linha entre Lisboa e Cascais, que é muito mais segura. O tipo de crimes é muito diferente lá e cá. Então era um ambiente que não era o meu, tive que me habituar. Tinha imensas saudades de casa e, por causa da diferença horária, originalmente de Nova Iorque para Portugal que são cinco horas, só podia ligar para casa até uma certa hora, portanto sentia-me muito solitária na segunda parte do dia. Mas, ao mesmo tempo, como eu fui com a Benedita Pereira e tinha a Mariana Santos com quem também vivi, entretanto criámos lá um grupo muito giro de portuguesas e pessoal europeu em geral, deixei de me sentir tão solitária. Mas mais ou menos um ano depois de me mudar para Nova Iorque consegui encontrar uma agente, a mesma com quem estou agora, estamos juntas já há dez anos, e na primeira pilot season – entre Janeiro e Abril, que é quando eles começam a fazer castings para os episódios piloto – acabei por ficar com o filme Red Tails, do George Lucas, e esta série, que continuo a fazer e que foi agora renovada, a CBS pegou nela pelo décimo ano, já é oficial (risos). Dez anos!

É preciso muita persistência e muita força mental para ficar?

É, é porque nós podemos saber que vamos ouvir muitos “nãos”, e que vai haver muita rejeição, mas saber e sentir isso na pele é muito diferente, por isso é super importante termos a convicção de continuar. E vão haver dias em que nos sentimos menos bem e com menos confiança, e depois falamos com as pessoas que gostam de nós e que nos dão uma injecçãozinha de auto-estima e seguimos à carga outra vez.

Pensou em desistir?

Não. Não mas eu também tive muita sorte. As coisas aconteceram tão depressa que não houve tempo para pensar em desistir. Mas essa também não é uma palavra que eu use. Posso mudar o rumo, posso mudar de caminho, mas desistir nunca foi uma opção na minha cabeça. E depois também sabia que eu já tinha começado a minha carreira em Portugal, e mesmo quando estava nos Estados Unidos continuava a receber propostas de Portugal, e se as coisas não resultassem lá continuava a fazer o que gosto de fazer, mas em Portugal, o que também não me incomodava.

Enquanto figura pública, aconteceu aqui uma coisa chamada Internet, Instagram, redes sociais, e as coisas começaram a funcionar de maneira diferente. Sente responsabilidade naquilo que publica?

Sim, sim, sem dúvida. Tenho muita consciência dos seguidores que tenho. É engraçado, eu não sei o que é que veio primeiro, a galinha ou o ovo, se as pessoas me começaram a seguir porque eu tinha um certo estilo de vida, ou se o meu estilo de vida começou-se a adaptar por causa do tipo de seguimento que tenho, acho que foi um bocadinho das duas coisas. As coisas mudam de um dia para o outro porque nós, de repente, conseguimos ver e ouvir as opiniões das pessoas. É imediato agora, não é preciso fazer teatro para ouvir as reações do público. O público já está lá connosco, enquanto o episódio está a dar as pessoas estão a enviar comentários e a dizer o que é que gostam e o que é que não gostam. O que é que veio primeiro: a galinha ou o ovo? Eu acho que não mudei por ter mais ou menos seguidores, continuo a ser eu, mas como eu tenho a consciência de que um dia os meus filhos vão ver as coisas que eu postei no passado, também não quero fazer nada que lhes faça passar vergonhas a eles. Ao mesmo tempo, no seguimento, tenho muitas adolescentes; a grande parte dos meus seguidores são mulheres, ou raparigas jovens, e quero dar a imagem de força às mulheres, de que nós conseguimos, de que não precisamos da autorização de um homem para fazermos aquilo que nós queremos fazer, e de acreditar em nós próprias; quero mostrar que é possível ser mãe e trabalhar ao mesmo tempo, e acho isso super importante, porque muita gente diz “Ainda não quero ter filhos porque quero fazer carreira primeiro”, ok, claro que a minha carreira se proporcionou [a que isto acontecesse], eu sei muito bem que, nesta indústria, se nós não temos um trabalho fixo como eu tenho a sorte de ter, é mais difícil de criar essa estabilidade para uma família, mas eu acho sempre que quando as pessoas dizem “não tenho tempo para ter filhos” ou “eu não tenho estilo de vida para ter filhos”, mas nós não damos espaço na nossa vida para ter filhos quando não temos filhos (risos), quando temos filhos somos obrigados a fazer, e fazemos, e a nossa rotina, a moldura da nossa vida muda de formato.

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Fonte: VOGUE Portugal


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